A relação direta entre “melhor foto” e “aquela em que saí mais bonita” é uma ilusão.
Blogs estão em voga e fora de moda. Existem os bem sucedidos de moda e viagens e variedades que dão dinheiro aos seus blogueiros, e existem os ultrapassados pelas redes sociais, já que você não precisa mais de uma página específica na web para compartilhar a sua vida pessoal. E no meio deles estão os blogs tipo esse, de ficção, auto-ficção, e literatura.
Meu nome é Luiza Brugni (e se diz Bruni, tipo a ícone pop da França, só que eu nunca fui primeira dama de lugar nenhum). Eu estou na casa dos 20 anos, moro em Salvador – BA, estou naquele ponto da graduação em Letras em que pensar no meu futuro me preocupa e no geral, a minha vida não é interessante o suficiente para uma biografia. Alguns episódios parecem ser, uns outros poucos realmente o são, mas só porque eu resolvo contá-los de uma maneira mais dramática. De resto, as melhores coisas que acontecem comigo são aquelas que eu invento, e veja bem, não acontecem necessariamente comigo.
Só não se pode dizer que elas não acontecem.
O nome do blog, em caso de dúvida, continuará sendo uma dúvida porque é algo que já se tornou misterioso até para mim. Um dia, provavelmente, foi uma referência ao seriado britânico Doctor Who e a meu gênero literário favorito, e acabou sendo nem uma coisa nem outra. O blog não me dá dinheiro e nem faz sucesso, porém.
A caixa fantástica 